Texto de TUPAMARO:
Pois é!
Na tardinha da nossa vida metemo-nos pelas vielas da Internet.
Quando tal, demos com os olhos em CHAVES.
Olhámos para um lado, olhámos p’ra outro, e lá fomos entrando por uns carreiros que nos levaram a uns certos «sit(ios)es».
Mas havia um que, logo à primeira, não conseguimos lá chegar.
Subíramos o Brunheiro até à Bolideira, desviámos para S.Vicente, mas, pasmados com o encanto do que os nossos olhos olhavam, quando fomos a dar conta, já era noitinha. E aquele caldinho feito no pote à lareira estava mesmo, mesminho, à nossa espera, lá do outro lado do Tâmega.
Por alturas do final de Outono, estava um dia lindo de sol.
Aparelhámos a nossa marinete e, nem é tarde nem é cedo, fomos por aí acima.
Catrapumba!
A histórica aventura e a aventureira história já a conhecem: -“Indo eu, indo eu!....” (post publicado em 3 de Dezembro, lembram-se?!)
Ah! Mas o tempo – o meteorológico – esse malandreco que só sabe pregar-nos partidas, não ia voltar a engrampar-nos!
Para 6ª.fª, 20 de Fevereiro, já éramos muitos, e o Sol, assim guardado e com as costas quentes, apareceu logo de manhãzinha a fazer encolher o frio e as nuvens.
E a neve escondeu-se lá para trás dos Picos da Europa!
Chegámos a Chaves e fomos logo, loguinho, comungar o tal Pastel co’o pinguinho.
Que bem nos soube!
“Veiga adiante, Faiões adentro, Águas Frias acima”…, soprámos uma beijoca à Pedra Bolideira e só parámos em Travancas. Queríamos conhecer os «chavoqueiros» autores do Blogue e de uns poemas e historietas com deliciosa rima e ternurenta escrita.
Tirámos um retrato ao sr. Baptista mai-la a sua carreta carregadinha de g(i)estas acabadinhas de pitar e acelerámos para o tal caramanchão que o tempo (meteorológico) teimava em esconder de nós.
A marinete ficara em casa e, desta vez, o Honda desceu «rápido e depressa» por Aveleda.
À medida que nos afastávamos deste lugarzinho, o coração, pressentindo a proximidade da Aldeia Misteriosa, acelerava os pulitos.
SEGIREI!
A placa com este nome havia de estar, mas era, na vez dos dentes do marmanjelas que tem a obrigação de mandar pôr placas novas - e bonitas - à entrada de todas as NOSSAS ALDEIAS.
Se já se viu!
A Normandia Tamegana, dentre muitas e muitas coisas «lindas e belas» e boas, tem, TAMBÉM, um tal «colar de pérolas» que bem merecem a melhor e mais cuidada estimação.
E então SEGIREI!
Àqueles que nunca lá foram é-lhes bem feito o castigo de não ler nem ouvir o que se escreve e o que se diz deste secreto lugarzinho, onde um dia se juntaram sete magníficos (Agatão, Sócrates, Aristófanes, Alcibíades, Pausânias, Erixímaco e Fedro) para um outro Banquete inspirador de mais ideias a Platão.
Lá estão, nas margens do Rio Mente, onde o Rigueiro de Segirei se aconchega ao rio, lá estão uns vestígios dessa farra, desse Simpósio (Convívio).
Logo à chegada encontrámos a D. Marina e a D. Clarinda.
Que bondade e simpatia!
Depois, fomos direitinhos ao Largo onde está aquela casa que só podia ser a da «Tia Sílvia de Baixo» (T. dixit)!
E foi uma alegria.
O maroto do Alcides tinha-se pisgado para a Quinta do Mauro. Mas a D. Ivone ficou com que lhe pôr a boca seca!
O Tiago admirou-se com o estranho.
E o estranho em casa se sentiu com aquele sorriso largo e franco da «Tia Sílvia de Baixo». E até com aquele convite para ir botar um copo à adega do «mais novo dos casados»!
Ficámos com pena de não ter cumprimentado outras pessoas que já levávamos referenciadas.
Gostávamos de ter estado com todos os SIGIREDIENSES.
Os dias de Inverno são muito curtos.
A luz do dia ainda deu para conhecermos uma das mordomas do S. Gonçalo.
Os Santos de CHAVES têm muita sorte. Muitas festas lhe fazem!
O nosso amigo Zeus já nos deu conta de uma certa ciumeira. Bem, nós é que lha topámos!
Agora percebemos porque é que ele, Zeus, se zangou com o Sol, a Terra e a Lua!
Ah! E também porque é que ele criou na Natureza aquela preguinha plissada de SEGIREI!
Havemos de voltar!
Palavra de Tupamaro!