Setembro, mês das vindimas, e no passado fim de semana foi uma azafama por toda a região. Talvez o dia solheiro ajudasse e convida-se à apanha da uva. A vindima é uma das tradições que ainda se mantêm pelas nossas aldeias, sendo uma actividade que é feita em comunidade com homens e mulheres, novos e menos novos. Ao longo dos anos a tradição vai-se modernizando, deixam de ser utilizados os cestos e usam-se sacos de plástico, os sacos são transportados em carros e o pisar das uvas é ultrapassado por máquinas que fazem o mesmo trabalho em menos tempo. Enfim, perdem-se boas coisas mas ganham-se outras.
Em Segirei já se fizeram algumas vindimas… aqui fica o registo de uma delas, a do Avô Ivo, que com os seus 88 anos, faz inveja a qualquer um com a sua agilidade, bem visível durante a vindima.
O projecto Velha Gaiteira nasceu em Paúl (Beira Baixa) com o intuito de divulgar a gaita de fole transmontana e as percussões tradicionais da Beira Baixa. É um projecto de raiz tradicional cujo repertório serve como homenagem a todas as velhas gaiteiras que mantêm viva a música enquanto veículo de comunicação e expressão cultural e identitária. Os seus temas originais partem deste universo rural e pastoril para um novo caminho desbravado todos os dias ao som da gaita, da caixa, do bombo, dos adufes, criando um novo estilo já denominado por Trance Rural Orgânico...
Ricardo Santos | gaita de fole transmontana
Hervê Freire | caixa beiroa
José Quezada | bombo
No passado dia 17 de Setembro lançaram o primeiro CD.
Mais informação em http://velhagaiteira.com
PARABÉNS aos três amigos de SEGIREI.
“Os lobos”, são um grupo de amigos que, utilizando a modalidade desportiva BTT, têm por objectivo principal o conviver e desfrutar da natureza. Sem se tratar de um clube oficial, é um grupo organizado que se orienta por regras e princípios de bom senso, solidariedade e sã camaradagem, definidos internamente.
Desde há uns anos a esta parte que utilizam a manhã de domingo para fazer o seu passeio semanal.
É um encanto ver o grupo, em cada domingo, partir na ponte de S. Roque, à procura de mais uma conquista da montanhaA paisagem que se vê, os locais que se conhecem, que de outra forma não seria possível, dá um prazer enorme. Então, ver do alto da serra, logo pela manhã, a cidade ainda dormente a espreguiçar-se junto ao rio, é de facto uma maravilha.
No último domingo de Agosto, a “alcateia” partiu da mesma forma da ponte S. Roque, mas desta vez com destino marcado, Segirei.
Quisemos juntar a aventura do percurso ao convívio familiar. Assim, enquanto os lobos se deslocavam de BTT, as lobas (esposas dos lobos) e familiares deslocavam-se em automóvel com o mesmo destino, transportando a mercadoria necessária para a satisfação gastronómica.
Depois do esforço dispendido, chegamos finalmente a Segirei, onde fomos recebidos de braços abertos naquela pequena mas simpática aldeia.
A chegada foi quase em simultâneo.
Enquanto o corpo feminino, auxiliado por alguns elementos menos desgastados e mais doutos em matéria de culinária, preparavam o almoço, outros refrescavam-se na água fresca do rio Mente, colhendo a sua inspiração afrodisíaca.
Mesa posta, as energias foram repostas, e bem!....e seguiu-se uma hora de repouso com uma agradável sestinha.
De seguida, conforme fazia parte do programa, o grupo foi fazer a caminhada da rota do contrabando, com início na parte espanhola.
Bem, devo dizer que é uma autêntica maravilha, recomendada a quem não conhecer. Porém, aqui tenho que parar para fazer um pequeno grande reparo. A fronteira está aqui clara e naturalmente definida. Os contrabandistas espanhóis eram de 1ª e os portugueses eram de 4ª ou 5ª ou não sei!........ É que a diferença do percurso entre a parte espanhola e a portuguesa é abismal. Eu até diria ter havido erro na ligação do percurso!
Fica o reparo para quem de direito. Segirei merece mais!..merece e tem condições naturais para continuar o percurso ao mesmo nível do espanhol.
Pena também que sendo as águas minerais um possível ponto turístico não estejam aproveitadas de melhor forma.
Findo o passeio, tínhamos o lanche á nossa espera. Chega a noite e com ela a necessidade do regresso á cidade.
Fica a recordação do convívio e de um dia bem passado.
Tânia:
Conhecendo a tua dedicação a Segirei, e o contributo que tens dado para o seu desenvolvimento recreativo e cultural, foi pena não poderes estar presente porque serias, naturalmente, nossa convidada. Fica desde já o convite para a próxima oportunidade.
Júlio Nascimento
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