Segunda-feira, 19 de Abril de 2010
Com a chegada da primavera, chega a época das sementeiras. A agricultura é uma das formas de sobrevivência das aldeias. As práticas agrícolas permitem cultivar várias colheitas que servem de sustento a várias famílias. Uma dessas práticas é semear as batatas.
Para semear as batatas é preciso lavrar a terra para que ela fique mole e deixe entrar a água mais facilmente. Com a ajuda de um arado puxado por uma mula, a terra vai ficando mais mole e vão-se formando os regos para colocar as batatas da semente, todas em carreirinha, afastadas um pouco umas das outras, seguindo-se o adubo. Depois tapa-se o rego com terra e esperamos que a batateira nasça. Após a sementeira, os trabalhos continuam até as batatas nascerem, pois há que sachar, tirar as ervas daninhas e regar. Lá para os finais do verão é altura da apanha da batata, com a entreajuda de todos os vizinhos.
De Romeiro de Alcácer a 26 de Abril de 2010 às 22:37
Tiradinho de “POEMAS TRANSMONTANOS” (1978),do Poeta Flaviense EDGAR CARNEIRO,
Dedicado aos homens e mulheres desta reportagem:
O SEMEADOR
De dia lança a semente
Como quem joga estrelas
Com a mão.
À noite, no recato,
Prossegue a criação.
Esse abraço de amor
Há-de ser flor
Num Outono qualquer…
Assim, a sua vida
É uma espera
Entre os frutos da terra
E os filhos,
Que são frutos da mulher.
Saúda-vos,
Romeiro de Alcácer
Magnifico trabalho, e com esta reserva dfe água , vamos ter oma boa produção
Boa tarde Segirei!
Bonita reportagem!!!
Na minha aldeia Amoina Nova eram oa bois q lavravam a terra...agora foram subsituidos pela máquina.
Adorei a origem da palavra companheiro...não sabia.
Que estas sementes frutifiquem e façam as delícias dos de Segirei.
Por cá,comem-se "rilham-se"as batatas de varias origens q não a portuguesa...
cmps e uma boa noite
leonor.moreira
De Tupamaro a 20 de Abril de 2010 às 23:43
Grande reportagem fotográfica!
Emocionante expressão de vida; de companheirismo (já repararam que esta palavra é formada com “pão” (panem)…COM PAN heiros :aqueles que comem do mesmo pão), mais eloquente do que solidariedade; de feliz encontro de um significado da Vida onde a presença, os gestos, os ditos e as conversas resultam num conforto de alma e num regalo para as fadigas do corpo.
Aqui demos conta de um pensamento de um dos nossos amigos-mestres: - “ aceitar que a meu lado se encontra o OUTRO, graças ao qual eu sou quem sou”.
Continuar?
Vamos ficar por aqui, mandando um xi-coração para SEGIREI.
Os Post(ai)s deste Blogue têm cá destas coisas: - tocam naquele grãozinho sagrado que, em vão, escondemos no relicário da nossa lembrança e «maneira de Ser».
Tupamaro
De Olho de Lince a 20 de Abril de 2010 às 00:26
excelentes fotos da vida rural ! Parabéns !!!
De Ricardo a 4 de Maio de 2010 às 04:04
Olá! Parabéns pela reportagem e pela qualidade dos comentários.
Um forte abraço a todos os que continuam a trabalhar a terra: acto de amor da espécie humana consciente do seu milagre.
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